Roger Machado: ‘O gol na final da Copa do Brasil pelo Flu é a imagem da minha carreira’

Roger Machado, que acertou com o Bahia, dirigiu o Palmeiras em 2018. Crédito: Reprodução

Poucos dias antes de assumir o comando do Bahia, o técnico Roger Machado bateu um papo com a De Prima e contou como tem investido na carreira de treinador. Roger, que atuou por apenas três clubes na carreira, Grêmio, Vissel Kobe (JAP), e Fluminense, teve 33 técnicos no período. E, sem querer fazer média, atribuiu à sua formação um pouco do trabalho de cada um;

“Desde os tempos de jogador, eu gostava de analisar o que os técnicos faziam. Aos poucos, fui absorvendo os seus métodos”, explicou Roger.

Em relação à época de jogador, ele contou que a inspiração foi próxima: do seu irmão Walter, que foi jogador profissional. Inclusive na escolha da posição de origem, a lateral esquerda.

“O Walter é 14 anos mais velho do que eu, então pude acompanhar a sua carreira. Foi muito importante na min ha formação”.

E sobre os clubes onde jogou, Roger guarda com carinho cada experiência. O Grêmio foi onde ele começou e ganhou projeção para o mundo do futebol.

“Foi a minha casa por muitos anos. O clube é a minha segunda casa”. No Japão, pelo Vissel Kobe, o Roger demonstra o poder que a experiência teve em sua vida, tanto profissional, quanto pessoal. “A disciplina e o foco nos objetivos são coisas que aprendi lá. Foi uma experiência única”.

Já no Fluminense, Roger garante que algo ficará marcado para sempre em sua memória.

“Participei de muitas conquistas, mas o gol marcado na final da Copa do Brasil de 2007 é a imagem da minha carreira”, revelou o treinador.

Roger também falou sobre um tema complicado: o racismo no futebol e a falta de técnico negros na Série A (agora, tem ele, no Bahia). Para o treinador, o esporte reflete o que acontece na sociedade como um todo.

” O mercado é muito restrito. São 20 na Série A e 20 na Série B, ou seja, 40 profissionais para um universo inteiro. Não tenho uma resposta concreta para isso, mas o futebol faz parte de um todo na sociedade. Tivemos muito progresso no Brasil – finalizou.

Acesse e leia nossos “Relatório Anual da Discriminação Racial no Futebol” 201420152016, e 2017 com os casos de preconceito e discriminação no esporte brasileiro aqui

Fonte: Lance!

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