Em parceria com CBF e Nike, o Observatório da Discriminação Racial no Futebol lança levantamento inédito sobre diversidade no futebol
ilustração Raiana Britto
Realizar o Levantamento sobre a Diversidade no Futebol Brasileiro foi um grande desafio. Principalmente em um país que pratica o apagamento de pessoas negras e indígenas, e que propaga a constante violência contra mulheres e pessoas LGBTQIAP+.
Essa análise, extremamente necessária, pôde sair do papel através das parcerias com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Nike. Agora, apresentamos os resultados de um levantamento que contou com a participação de 508 profissionais do futebol brasileiro e abordou questões relacionadas a raça, religião, orientação sexual e origem.
O documento, pioneiro em seu escopo, apresenta reflexões em torno de dados coletados entre julho e agosto, com atletas, comissão técnica, staff dos clubes e arbitragem – atuantes nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro masculino, além das Séries A1 e A2 do feminino na temporada 2023.
Dentre alguns dados, destacamos: 41% das pessoas negras no questionário afirmaram terem sofrido racismo. Além disso, 1% dos homens se colocam como homossexuais ou bissexuais, bem abaixo da perspectiva da média nacional, que é 8,5%, segundo o estudo “Diversidade e Inclusão no Esporte”, da Nix Diversidade.
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Acesse e leia nossos “Relatório Anual da Discriminação Racial no Futebol” 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021 com os casos de preconceito e discriminação no esporte brasileiro aqui
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