Felipe Melo faz acordo e pede desculpas por imitar galinha na Argentina

O episódio aconteceu no dia 7 de junho, pela quinta rodada do Grupo D. O zagueiro roubou a atenção ao imitar uma galinha para os torcedores do River, que recebem a alcunha de “gallinas” pelos rivais locais. Fato que gerou uma ação da polícia argentina, que entendeu que o zagueiro “incitou a violência”.

Felipe Melo imita galinha, River Plate x Flu. Foto: Reprodução/vídeo

Segundo a Promotoria Especializada de Eventos de Grande Porte da Argentina, foi apurado que o jogador incitava a desordem “toda vez que se dirigia ao vestiário e fazia gestos com os dois braços simulando uma galinha em direção à arquibancada local”.

– Gostaria de esclarecer que não sabia que minha atitude constituía uma violação na República Argentina e por isso gostaria de pedir desculpas a todas as pessoas que se sentiram incomodadas com o ocorrido. Não tive intenção de prejudicar ou incomodar ninguém ou nenhum amante do futebol, que é um esporte tão lindo. Então, deixo aqui meu pedido de desculpas e mais uma vez reforço a importância de termos muita paz e muito respeito entre nós – diz Felipe Melo no vídeo pedindo desculpas.

Veja as determinações do acordo feito por Felipe Melo

– Fixar domicílio e comunicar ao Ministério Público qualquer alteração no mesmo;

– Cumprir convocações ou exigências do Gabinete de Controle de Suspensão do Processo de Julgamento, do Ministério Público ou do Tribunal;

– Entregar a quantia de cento e cinquenta mil (150.000) pesos argentinos.

– Gravar, no prazo de uma semana após a aprovação do acordo para Suspensão do Processo de Julgamento, um vídeo institucional em que é emitida uma mensagem contra a violência no futebol, que deve ser divulgada na rede social do Ministério Público Fiscal.

Depois do jogo, dois policiais locais foram ao vestiário do Fluminense. Eles notificaram Felipe Melo por, no entender deles, “incitar a violência”. Como não foi detido e tampouco teve de prestar depoimento, o volante rumou ao ônibus e deixou o estádio com a delegação tricolor normalmente.

Acesse e leia nossos “Relatório Anual da Discriminação Racial no Futebol” 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021 com os casos de preconceito e discriminação no esporte brasileiro aqui

Fonte: CorreioNoticia